quinta-feira, 26 de abril de 2012




Trabalho
  de
Matemática

Colégio: E. S. Mascarenhas
Prof: Marivaldo
Grupo: Gabriela, Jelma, Jucicléia, Raquel, Luciana.
Série: 1ª Ano (C)
Turno: Vespertino 


Tema: Conjuntos

Conjunto potência ou de partes

              O conjunto de todos os subconjuntos de um conjunto dado A é chamado de conjunto potência (ou conjunto das partes) de A, denotado por P(A)\,\!. O conjunto potência é uma álgebra booleana sobre as operações de união e interseção.
Sendo o conjunto dado A finito, com n elementos, prova-se que o número de subconjuntos ou o número de elementos do conjunto potência ou conjunto das partes de A é 2^n, ou seja, a cardinalidade do conjunto das partes de A é igual a 2^n. Como existe uma bijecção entre o conjunto das partes de A e o conjunto \{0,1\}^A, é usual representar-se P(A) por 2^A\,\!.
O Teorema de Cantor estabelece que |A| < |P(A)|\,\!.

 









Operações com conjuntos
  
          De maneira semelhante ao que ocorre com os números, também existem operações matemáticas com conjuntos. Nos exemplos são utilizados diagramas de Venn para ilustrar.






A união (ou reunião) de dois conjuntos e é o conjunto composto dos elementos que pertencem ao menos a um dos conjuntos ou . A união de N conjuntos é o conjunto formado pelos os elementos que pertencem ao menos a um dos conjuntos . A união entre dois conjuntos pode ser definida formalmente por


A produto cartesiano de dois conjuntos e é o conjunto composto dos elementos que pertencem simultaneamente aos dois conjuntos e .


A diferença (ou ) entre dois conjuntos e é o conjunto dos elementos que pertencem a e que não pertencem a .









Subconjuntos próprios e impróprios 

             Se A \,\! e B \,\! são conjuntos e todo o elemento x \,\! pertencente a A \,\! também pertence a B \,\!, então o conjunto A \,\! é dito um subconjunto do conjunto B \,\!, denotado por A \subseteq B. Note que esta definição inclui o caso em que A e B possuem os mesmos elementos, isto é, são o mesmo conjunto (A=B). Se A \subseteq B e ao menos um elemento pertencente a B \,\! não pertence a A \,\!, então A \,\! é chamado de subconjunto próprio de B \,\!, denotado por A \subset B. Todo conjunto é subconjunto dele mesmo, entretanto não se enquadra na definição de subconjunto próprio, e é chamado de subconjunto impróprio.
 Conjunto vazio
 
 
        Todo conjunto também possui como subconjunto o conjunto vazio representado por { } ou \emptyset.
Podemos mostrar isto supondo que se o conjunto vazio não pertence ao conjunto em questão, então o conjunto vazio deve possuir um elemento ao menos que não pertença a este conjunto. Como o conjunto vazio não possui elementos, isto não é possível. Como todos os conjuntos vazios são iguais uns aos outros, é permissível falar de um único conjunto sem elementos.

Cardinalidade


         Se um conjunto tem n elementos, onde n é um número natural (possivelmente 0), então diz-se que o conjunto é um conjunto finito com uma cardinalidade de n ou número cardinal n.
Mesmo se o conjunto não possui um número finito de elementos, pode-se definir a cardinalidade, graças ao trabalho desenvolvido pelo matemático Georg Cantor. Neste caso, a cardinalidade poderá ser \aleph_0 (aleph-0), \aleph_1, \aleph_2 ....
Nos dois casos a cardinalidade de um conjunto A é denotada por |A|. Se para dois conjuntos A e B é possível fazer uma relação um-a-um entre seus elementos, então  |A|=|B| .